5 de março de 2012

Agora em Porto Alegre, um balanço da viagem

Fizemos esta jornada de 5 dias, meu amigo Wagner e eu, João Correa, com a intenção de descobrir a pouco falada região norte do estado do Rio Grande do Sul. Eu tinha aquela imagem do gaúcho de chapéu e cavalo, de bombacha e chimarrão, escutando música gauchesca. Não foi o que encontrei na zona Norte, na verdade em poucos lugares do RS encontro isso, talvez até mais em Porto Alegre ou dentro do CTG.
Lá, vi muitos Índios, muita música sertaneja, quase não vi pessoas tomando chimarrão. Vi também muita pobreza, e o estigma de cidade do interior ser sinonimo de tranquilidade caiu por terra ao falar com os moradores de Vacaria e Nonoai. 
Incrível ver uma cidade cercada de plantações de Trigo ou de Macieiras e seus trabalhadores viverem em locais muito pobres, com casas desmoronando e até favelas nos campos.
Passamos por Vacaria, onde durmimos em um Albergue Municipal, depois fomos para Nonoai onde o pessoal da Brigada cedeu o estacionamento, por fim acampamos na divisa do RS com SC la perto de chapecó em um terra com nome indígena. Passamos pelas beiradas das terras destinadas aos índios pela Funai, uma das mais interessantes viagens de Onibus, e paramos em Iraí onde conhecemos uma cidade pequena mas com vários atrativos turisticos, aquela de levar a família, Águas termas, camping, rio.

Por fim, o que mais me marcou na viagem foi, presenciar populações indígenas falando sua língua original, e com ela, ainda presente um antigo preconceito e antigos ditados como: "Índio bom é Índio morto".

Um comentário:

  1. Incrível! Queria ter ido contigo, deve ter sido muito bala! Tenta postar umas fotos. Abraço!

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Valeu pelo comentário, vou gostar muito de ler!!